CRF-SP está em Brasília para discutir as condições de trabalho a que são submetidos os farmacêuticos
São Paulo, 5 de fevereiro de 2014.
Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, participa da “Reunião nacional de luta pela valorização da profissão farmacêutica”, promovida pelo Conselho Federal de Farmácia, em Brasília. Com o objetivo de unificar estratégias, o encontro pretende fazer com que os Conselhos de Farmácia todos os estados, além de sindicatos e outras entidades do setor estejam sempre alinhados por demandas em comum.
Entre as palestras estão temas como a redução da jornada de trabalho, inclusive com a discussão da situação do Projeto de Lei113/05, que fala sobre a jornada de 30 horas para farmacêuticos. Além disso, também estarão em pauta o PL 5359/09, sobre a padronização de um piso salarial e o Projeto de lei do Senado, de autoria da deputada e farmacêutica Vanessa Grazziotin, que pretende alterar a lei 5991/73.
Para o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, a expectativa é de debater e propor ações concretas e significativas para defesa e avanço da profissão. “Representaremos os Farmacêuticos do Estado de São Paulo nas suas aspirações e preocupações”.
Ao final do evento será aprovado um documento com todas as propostas e estratégias pactuadas entre as entidades. Na reunião, será discutida também a proposta de criação de um fórum permanente de entidades que terá a missão de trabalhar pela valorização da profissão farmacêutica no Brasil.
Ações do CRF-SP
Sempre que tem conhecimento sobre as situações abusivas no trabalho do farmacêutico como desvio de função, horas extras exageradas, salários abaixo do piso e outros, o CRF-SP encaminha representações para o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Para dr. Pedro Menegasso, esse desrespeito com o farmacêutico e com a saúde pública demonstra que a categoria deve se unir e procurar o Sinfar-SP e o CRF-SP relatando esse tipo de abuso. “Recebemos dezenas de denúncias e acionamos o Ministério Público do Trabalho. O farmacêutico pode sempre contar com o CRF-SP. Não vamos permitir esse abuso. Estamos atentos”.
Assim que o Conselho recebe denúncia de um farmacêutico, o CRF-SP determina que seja feita fiscalização em todas as unidades, em caso de rede, para verificar se o abuso que o funcionário sofre em um determinado local vem sendo praticado por outros estabelecimentos de saúde. Caso isso seja comprovado, o CRF-SP aciona o MPT e relata o ocorrido por meio de uma representação.
Além disso, a população tem o direito de ser atendida pelo farmacêutico e também pode denunciar ao CRF-SP a ausência desse profissional. Há um disk denúncia gratuito para essa finalidade (0800 77 02 273).
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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