Polícia interdita estabelecimento e prende técnico responsável na cidade de Avaré por vender medicamentos proibidos

 

Polícia interdita estabelecimento e prende técnico responsável na cidade de Avaré por vender medicamentos proibidosMedicamentos e armas apreendidos em estabelecimento de Avaré (Foto: reprodução TV Tem Bauru)

Avaré, 7 de fevereiro de 2013

Trabalho conjunto da Delegacia de Investigação de Entorpecentes (Dise), Vigilância Sanitária Municipal e Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP), cumprindo mandado de busca e apreensão, encontrou um estoque de medicamentos proibidos e prendeu um técnico de farmácia, que ocupava o cargo de responsável técnico por uma drogaria, por intermédio de uma liminar da Justiça. O estabelecimento foi  interditado na tarde de quarta-feira (06/02), na cidade de Avaré.

A investigação encontrou na residência do técnico-proprietário, que fica ao lado do estabelecimento, 11 caixas de sibutramina (15 mg), cápsulas de haldol decanoato injetável, 2.400 cápsulas de omeprazol (20 mg), além de dois revólveres, um calibre 38 e outro 22 com numeração raspada e munições. Os policiais encontraram ainda uma passagem secreta ligando a residência ao estabelecimento comercial.

A Vigilância Sanitária vistoriou e lacrou o armário de medicamentos controlados porque o estoque físico não estava de acordo com as regras do Sistema Nacional para Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

Os medicamentos são proibidos ou de uso restrito no país. O proprietário deverá responder por crime contra a saúde pública, tráfico de entorpecentes e posse ilegal de arma.

O presidente do CRF-SP dr. Pedro Menegasso enfatiza que o Departamento Jurídico do CRF-SP tem lutado insistentemente contra a decisão de alguns juízes de permitirem que técnicos em farmácias ocupem o cargo de responsável técnico, no sentido de derrubar essa liminares. “Lamentável que, por desconhecimento da formação do farmacêutico ou uma compreensão equivocada de um artigo da legislação, a Justiça por vezes conceda uma ou outra liminar para que técnicos de farmácia ocupem o cargo de farmacêutico responsável. Isso é danoso para a sociedade e para o paciente, que não é atendido por um profissional devidamente qualificado. Isso também acaba contribuindo para que ocorram problemas como esse de Avaré, um verdadeiro atentado contra a saúde pública”.

 


Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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