Testes em novos medicamentos para o tratamento da hepatite C apontam para uma possível cura para a doença

 

Testes em novos medicamentos para o tratamento da hepatite C apontam para uma possível cura para a doençaTestes em novos medicamentos para o tratamento da hepatite C apontam para uma possível cura para a doençaSão Paulo, 21 de novembro de 2012.

Uma nova classe de medicamentos contra a hepatite C está em fase final de testes e os especialistas acreditam que já é viável pensar em uma possível cura para a doença. Os animadores resultados foram apresentados durante o The Liver Meeting, encontro anual da Associação Americana para Estudos das Doenças do Fígado, na semana passada, em Boston, Estados Unidos.

Os cientistas apresentaram durante o encontro estudos feitos com cerca de dez novas drogas contra a hepatite C, que agem de maneiras diferentes sobre o vírus, entre elas o sofosbuvir. A composição desses medicamentos curou de 90% a 100% dos pacientes com um tratamento seguido por até 24 semanas e com efeitos adversos menores do que os da terapia convencional.

O desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a hepatite C está em constante avanço. Os pacientes com a doença costumavam ser tratados com o interferon, um quimioterápico que estimula o sistema imunológico, associado ao antiviral ribavirina. O tratamento conseguia curar de 40% a 45% dos doentes e precisava ser seguido por um período que variava de 48 a 72 semanas.

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que o Sistema Único de Saúde (SUS) passaria a oferecer dois novos medicamentos para a hepatite C: o boceprevir e o telaprevir, inibidores de protease que impedem a replicação do vírus e impossibilitam o progresso da doença. Associado ao interferon e à ribavirina, a taxa de cura da terapia subiu para 75%, com uma duração de até 48 semanas.

A descoberta de uma classe de medicamentos mais eficaz para o tratamento da doença é uma ótima notícia para um número grande de pessoas. Estima-se que mais de 170 milhões no mundo e cerca de 1,5 milhão no Brasil estejam infectadas pelo vírus da hepatite C. A infecção pode evoluir para doenças graves, como o câncer de fígado.

 

Carlos Nascimento

Assessoria de Comunicação CRF-SP
(Com informações do Portal Veja.com)

 

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