Farmacêuticos discutem a qualidade da educação farmacêutica no país durante o VIII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia, em Brasília
Farmacêuticos discutem a qualidade da educação farmacêutica no país durante o VIII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia, em BrasíliaSão Paulo, 18 de outubro de 2012.
Até a sexta-feira, 19/10, o tema em destaque no VIII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia, organizado pelo Conselho Federal de Farmácia, CFF, em Brasília, será o ensino farmacêutico no país. Representantes de diversas regiões brasileiras, assim como integrantes dos ministérios da saúde e educação estão reunindo elementos para diagnosticar a qualidade dos cursos de Farmácia e, em conjunto, propor melhorias.
De acordo com o dr. Walter Jorge, presidente do CFF, hoje o Brasil possui 416 cursos de Farmácia, sendo que no mundo todo há cerca dois mil. A importância do debate, segundo ele, ganha mais relevância, neste instante em que os serviços farmacêuticos firmam-se como fundamentais no contexto das saúdes pública e privada, e considerando os dez anos de implantação, pelo Ministério da Educação, da reforma no ensino farmacêutico pelas Diretrizes Curriculares.
O encontro conta com a participação do presidente do CRF-SP dr. Pedro Menegasso. Ele ressaltou que temas como “Diretrizes curriculares e as práticas farmacêuticas” e “A Formação e as Competências do Farmacêutico no Mundo do Trabalho” são de extrema relevância para a categoria. “Esperamos excelentes resultados desse Encontro”.
Selo de Qualidade
Para contribuir no aprimoramento da qualidade dos cursos de Farmácia do Estado de São Paulo, o CRF-SP criou o Selo de Qualidade do Ensino Farmacêutico, que tem como objetivo ser um diferencial para as Instituições de Ensino Superior do Estado de São Paulo. A iniciativa, inédita no país, é coordenada pela Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP.
De caráter opcional, o Selo de Qualidade para a Educação Farmacêutica é uma forma de assegurar ao egresso a formação mínima necessária para atuar no mercado de trabalho. O selo pode ser solicitado pelas Instituições de Ensino Superior do Estado de São Paulo, que terão que atender a uma série de critérios que englobam desde estrutura física, formação de professores, horas-aula e outros.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações CFF)
