16 milhões de pessoas são afetadas pela proibição de medicamentos emagrecedores

 
16 milhões de pessoas são afetadas pela proibição de medicamentos emagrecedores 16 milhões de pessoas são afetadas pela proibição de medicamentos emagrecedores São Paulo, 24 de setembro de 2012

Dados apresentados durante o 16º Congresso Brasileiro de Nutrologia apontam que mais de 16 milhões de pessoas foram afetadas com a proibição da venda de medicamentos anorexígenos pela Anvisa. De acordo com a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a proibição dos medicamentos também aumentou o número de cirurgias bariátricas. 

Baseado nesses dados, a Abran anunciou na última sexta-feira (21) um abaixo-assinado e uma audiência pública contra a proibição da venda de medicamentos anorexígenos pela Anvisa com o lema "Obesidade, não. Remédio, sim. Não discrimine o obeso".

O CRF-SP também se posiciona contrário a proibição dos anorexígenos. Ainda em 2011, quando a lei foi aprovada, a entidade enviou um documento para a Anvisa apresentando posição favorável ao uso racional dessas substâncias no lugar de suas proibições.

Na ocasião, representantes do CRF-SP também apresentaram um parecer técnico durante a audiência pública (em fevereiro de 2011) fundamentando a eficácia dos medicamentos por meio de estudos que demonstram a ação dessas substâncias na perda de peso, desde que utilizadas de forma racional. 

Para o CRF-SP, a proibição de emagrecedores significa a negligencia de um problema de saúde pública emergente, já que 49% da população brasileira têm excesso de peso (pesquisa Vigitel). Além disso, a proibição incentiva o uso indevido de medicamentos por meios clandestinos sem acompanhamento médico, o que caracteriza um risco incalculável à sociedade.


Mônica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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