Pesquisadores desenvolvem técnica que detecta sinais de Alzheimer 25 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem



Cientistas desenvolvem técnica que detecta sinais de Alzheimer 25 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem. Crédito: Jose Elias/PanthermediaCientistas desenvolvem técnica que detecta sinais de Alzheimer 25 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem. Crédito: Jose Elias/PanthermediaSão Paulo, 12 de julho de 2012

Uma nova pesquisa realizada por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington apresentou uma técnica que detecta sinais do Alzheimer até 25 anos antes da doença apresentar seus primeiros sintomas. A tecnologia será usada para o estudo de novos tipos de tratamentos para combater a enfermidade.

Para realizar o estudo, os cientistas selecionaram pacientes britânicos, americanos e australianos que possuíam risco genético para desenvolver a doença. Dos 128 pacientes examinados, 50% apresentavam chances de herdar uma mutação genética que provoca o mal de Alzheimer. O grupo também apresentava chance aumentada de começar a sofrer da doença a partir dos 30 ou 40 anos, diferente da maioria dos pacientes de Alzheimer que desenvolvem o mal na casa dos 60 anos.

Foram analisados os pais dos pacientes para descobrir com que idades eles haviam desenvolvido a doença. A partir disso, os pesquisadores avaliaram quanto tempo antes era possível detectar os primeiros sinais da enfermidade por meio de exames de sangue, de líquor (fluído espinhal), de imagens do cérebro e avaliações de habilidades mentais nos pacientes.

Por volta de 15 anos antes do aparecimento da doença, pacientes já apresentavam níveis anormais de uma proteína de células que podem ser encontradas no fluído espinhal. Além disso, imagens do cérebro revelaram encolhimento em algumas regiões do cérebro desses pacientes. Também foram detectados problemas de memória e um processamento anormal da glicose no cérebro dos estudados dez anos antes dos primeiros sintomas.

Já em pacientes que não possuíam as mutações, não foram detectadas alterações nesses marcadores. Os resultados da pesquisa foram publicados no New England Journal of Medicine.



Assessoria de Comunicação CRF-SP
(com informações da BBC Brasil)

 

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