Anvisa apreende lotes falsificados de Cialis 20 mg. Fabricante detectou a fraude e avisou a Agência

Fabricante detecta falsificação de Cialis 20mg e avisa Agência Nacional de Vigilância SanitáriaFabricante detecta falsificação de Cialis 20mg e avisa Agência Nacional de Vigilância SanitáriaSão Paulo, 10 de julho de 2012.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, determinou a apreensão e inutilização, em todo o País, de lotes falsificados do medicamento Cialis 20 mg, usado contra disfunção erétil.

A Anvisa foi avisada pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda, fabricante do produto, que alertou sobre a existência de amostras do medicamento sendo comercializadas e que as unidades não apresentavam marcação de lote no blister e tinham a impressão EXP 102014 na embalagem.

A Agência diz que o recolhimento dos medicamentos falsificados é uma medida de interesse sanitário, uma vez que o seu consumo pode trazer inúmeras consequências para a saúde da população. Uma delas é o risco de paciente não obter o efeito desejado, já que o medicamento não contém o princípio ativo original, além de expor o paciente à ingestão de substâncias desconhecidas.

Segundo a Anvisa, essa não é a primeira vez que lotes falsificados desse mesmo produto são apreendidos no Brasil. Em 2011, pelo menos outras quatro apreensões do Cialis foram feitas. Os medicamentos contra disfunção erétil estão entre os mais pirateados no Brasil, por causa de sua alta procura e preço. No ano passado a Anvisa apreendeu 883 comprimidos e 43 ampolas de medicamentos falsificados.

Outras proibições

Heparina - A Anvisa também determinou a suspensão em todo o território nacional da importação, distribuição, comercialização e uso de oito lotes de heparina injetável, um anticoagulante. Neste caso, no entanto, não se trata de falsificação. A própria fabricante constatou um desvio de qualidade nos lotes e fez o alerta para a agência brasileira. Os outros lotes do produto continuam regulares.

Sabonete íntimo – A Agência determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comércio e uso, em todo o País, dos sabonetes íntimos produzidos pela marca "Produtos Ideal". A medida alcança os dois modelos da empresa: o "Tradicional" - extrato camomila e ácido lático e o "Dias Especiais" - malva e rosas brancas. Os produtos não possuíam registro na agência. A empresa fabricante, que também não tinha autorização para funcionamento, fica obrigada a recolher os estoques existentes no mercado.

Thais Noronha (com informações Veja.com e Estadão.com)

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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