1º Seminário sobre Indicação Farmacêutica, promovido pelo CRF-SP, reúne 250 participantes 

 

1º Seminário sobre Indicação Farmacêutica, promovido pelo CRF-SP, reúne cerca de 250 participantes1º Seminário sobre Indicação Farmacêutica, promovido pelo CRF-SP, reúne cerca de 250 participantesSão Paulo, 26 de junho de 2012

No último sábado (23), o CRF-SP reuniu 250 farmacêuticos e acadêmicos de Farmácia no Seminário sobre Indicação Farmacêutica, na capital. O evento inédito está integrado ao projeto de Valorização Profissional do CRF-SP e discutiu a inclusão da indicação farmacêutica nos serviços profissionais de saúde.

Para exemplificar como funciona a indicação, a palestrante dra. Maria José Martín Calera, da Universidade de Sevilha, apresentou a situação da Espanha, onde o serviço já é realidade. De acordo com ela, a indicação farmacêutica é importante para melhorar o sistema público de saúde, mas precisa ser feito com muita atenção.

Se farmacêuticos assumirem a responsabilidade de indicar, haverá alívio sobre o sistema público de saúde. Mas o farmacêutico que se propõe a atuar com indicação deve se preparar para isso. Mesmo sem fazer diagnósticos, o farmacêutico deve perguntar os sintomas do paciente por meio de protocolos. Por isso, toda indicação farmacêutica precisa ser registrada em documento. A seriedade implica nessa obrigação”, relatou dra. Maria José.

A palestrante é autora de diversas publicações na área farmacêutica, mestre em atenção farmacêutica pela Universidade de Minnesota (EUA) e doutora em Farmacologia pela Universidade de Sevilha (Espanha).

A situação brasileira foi apresentada pela dra. Denise Funchal, docente e coordenadora de cursos intensivos e cursos de pós-graduação lato sensu do Instituto Racine. Na palestra “Indicação Farmacêutica no Brasil: O que precisa ser regulamentado?”, a dra Denise alertou sobre a importância do farmacêutico na dispensação do MIP como profissional do medicamento e não como uma imagem médica. "É fundamental desconstruir a imagem que a sociedade tem do farmacêutico como uma representação de atendimento médico "tapa buraco" em função das lacunas que o sistema de saúde apresenta. O farmacêutico precisa ser reconhecido e consultado como profissional do medicamento, pois tem o conhecimento, habilidade e competência para isso".

Também participaram do evento o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, a vice-presidente, dra. Raquel Rizzi, o diretor tesoureiro, dr. Marcos Machado e a secretária geral da entidade, dra. Priscila Dejuste. Para dr. Pedro Menegasso, o evento trouxe uma visão ampla sobre a indicação farmacêutica como interação com a sociedade. “O CRF-SP tem sido pioneiro em trazer o farmacêutico para discussões que mostram o seu valor. A interação com a sociedade se dá principalmente pela orientação e indicação. O principal foco do farmacêutico é o medicamento e a sociedade tem que nos reconhecer em cima dessa questão”, disse.

 

2012_06_26_seminario_indicacao_mariajoseDra. Maria José Martín Calera palestrou sobre a indicação farmacêutica na Espanha, onde o serviço já é realidade

 

 

 

2012_06_26_seminario_indicacao_deniseDra. Denise Funchal tratou sobre a regulamentação da indicação farmacêutica no Brasil

 

 

Mônica Neri

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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