Para o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, episódio da MP 549/11 demonstra que a categoria tem de se mobilizar em favor da saúde
São Paulo, 18 de maio de 2012.
O veto ao artigo nº 8 da MP 349/11, que autorizava a venda de medicamentos em supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência mas que foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff, é a prova de que a mobilização dos farmacêuticos e das entidades é importante para conquistar os interesses da saúde, na avaliação do presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso. “Esse episódio serve de lição para que a categoria deixe de ser passiva para ser ativa e participativa. É um momento de transição que abre oportunidade para que os profissionais façam propostas novas”, afirmou.
O posicionamento do CRF-SP, bem como das demais entidades farmacêuticas que se manifestaram favoráveis ao veto à MP 549/11, foi tema de reportagem em diversos veículos de comunicação esta semana.
Ao Jornal da Band e à Rádio Eldorado ESPN, dr. Pedro chamou a atenção para o fato de haver uma contradição de interesses de representantes do comércio varejista, que tratam a atividade farmacêutica como simples comércio mas, que desta vez, estiveram ao lado dos profissionais que lutam para que drogarias e farmácias sejam estabelecimentos de saúde. “Por isso é importante que todos aproximem o discurso e entendam que medicamento não é mercadoria. Não dá para fazer um discurso antagônico”.
Carlos Nascimento e Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP