De acordo com a Anvisa, no Brasil, apreensão cresce 12 vezes em 2011
São Paulo, 16 de fevereiro de 2012.
O ano de 2011 foi marcado pelo crescimento do número de apreensões de medicamentos falsificados em todo o país em relação a 2010. De acordo com dados publicados pelo Jornal da Tarde e levantado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, foram apreendidas cerca de 850 mil unidades, entre comprimidos e ampolas, já em 2010, foram 67.755 unidades.
Além de medicamentos falsos, também foram identificados 2.863.851 fármacos irregulares – entre itens contrabandeados, impróprios e sem registro. Entre os diversos locais em que esses produtos foram encontrados estão farmácias e drogarias, postos de combustíveis, lanchonetes e rodovias.
Entre os principais medicamentos mais falsificados estão os de alto custo, utilizados nos tratamentos contra câncer, além de emagrecedores, anabolizantes e produtos contra disfunção erétil.
Apesar da dificuldade em rastrear a origem de todos esses produtos ilegais, especialistas dizem que grande parte vem do exterior.
Como evitar
Um dos itens primordiais é sempre observar a presença do farmacêutico no estabelecimento. Farmácias e drogarias que não contam com esse profissional durante todo o horário de funcionamento estão em situação irregular e podem estar sujeitas à venda de medicamentos ilegalmente. A presença do farmacêutico atesta a orientação com qualidade, um direito da população, que consta na lei 5991/73.
Itens fundamentais que devem ser verificados na embalagem:
• Se o nome do produto está legível e bem impresso;
• Se não há rasgos, rasura ou alguma informação que tenha sido apagada;
• Se constam a data de validade do produto e o número do registro no Ministério da Saúde;
• Se o número do lote impresso na embalagem é o mesmo do frasco ou cartela interna;
• Se constam o nome do farmacêutico responsável e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia;
• Verifique se a bula é original e não uma fotocópia;
Se o consumidor já faz uso do medicamento, deve verificar sempre:
• Se há mudança na embalagem externa, como cor, formato, tamanho das letras;
• Se há alteração de sabor, cor e forma do produto;
• Caso a aplicação da injeção seja feita na própria farmácia, compre primeiro o medicamento, verifique todos os itens acima relacionados e só então peça para fazer a aplicação.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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