Anvisa alerta que produto não substitui uma refeição  e veta o nome ração humana no rótulo

 

10_06_racao_humanaRação humana não deve substituir uma refeição

São Paulo, 9 de junho de 2011.

Por meio de um informe técnica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, alertou que a substituição de uma refeição pela chamada ração humana traz riscos à saúde. Apesar de ser composta por uma mistura de cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como guaraná, gelatina e cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim, a ração humana não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.

De acordo com os especialistas, a substituição da refeição pela ração humana pode até levar à anemia. O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão ração humana não pode estar no rótulo do produto, nem em ações de marketing, assim como informações sobre propriedades medicinais, como redução de colesterol.

Vale destacar que não é permitida, na formulação do produto, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, como ginseng, ginkgo biloba e sene.

Emagrecedor - Também não estão permitidas alegações relacionadas a emagrecimento ou declarações que indiquem o uso do produto para substituir refeições, como: “sacia a fome”, “ajuda a emagrecer e manter o peso”, “auxilia no emagrecimento”, “o ideal é que pelo menos uma das refeições seja substituída pelo produto”.

As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.

Clique aqui e leia o informe técnico na íntegra.

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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