No SP1, diretora do CRF-SP destaca problemas que podem ser causados pelo uso do 'kit covid'
São Paulo, 30 de março de 2021
O jornal SP1, da Rede Globo, exibiu na última segunda-feira, 29/3, uma reportagem que aponta aumento no uso dos medicamentos como a hidroxicloroquina e ivermectina, do kit covid, que tiveram alta de vendas de 173% e 700% respectivamente, mesmo não tendo comprovação científica que justifiquem seu uso precoce contra a covid-19. Além disso, a matéria jornalística apontou que o uso excessivo desses medicamentos pode ter provocado a morte de três pessoas em São Paulo.
A procura pela hidroxicloroquina teve um aumento de 173% em fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já no caso da ivermectina, a procura foi ainda maior. De 2020 até agora, o aumento foi de mais de 700%. A procura por esses medicamentos aumentou depois de muita propaganda e notícia falsa na internet.
A venda é permitida só com receita para outras doenças, mas há pacientes que burlam a regra para se automedicar contra a Covid-19. Também há médicos que indicam os remédios apesar de eles não possuírem nenhuma eficácia comprovada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma diretriz pedindo que a hidroxicloroquina, por exemplo, não seja usada para tratamento preventivo da Covid-19.
Entrevistada na reportagem, diretora-tesoureira do CRF-SP, Dra. Danyelle Marini, falou sobre o uso indevido desses medicamentos que podem trazer sequelas aos pacientes.
“Qual é o grande risco desse tratamento realizado pelo ‘kit covid’? Que o paciente está utilizando medicamentos sem comprovação científica de eficácia e com risco à sua saúde. Porque todo medicamento causa algum dano e esses danos podem ser severos. Então, o paciente pode, com a utilização do kit, não melhorar da covid, além de ter sequelas pela utilização do mesmo”, afirmou.
Clique aqui e confira a reportagem completa.
Departamento de Comunicação CRF-SP
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