ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS

PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

Todos os dias de evento contaram com palestras de representantes do CRF-SP. A plateia sempre formada por farmacêuticos e estudantes de Farmácia acompanhou as orientações do dr. Adriano Falvo sobre todos os aspectos relacionados à Interpretação dos Princípios Legais da RDC 44/2009.

O conselheiro dr. Rodinei Vieira Veloso também falou para cerca de 60 pessoas que se dividiram em duas turmas para assistir à palestra “Uso Racional de Antibióticos e Resistência Bacteriana”. Entre diversos assuntos, o farmacêutico fez um histórico das doenças que assolaram o mundo, que com a descoberta da penicilina e posteriormente de outros antibióticos, puderam ser combatidas. Além disso, enfatizou o crescente número de bactérias resistentes, que por conta da automedicação tem desenvolvido mecanismos de defesa contra os antibióticos.  Segundo dr. Rodinei trata-se de um problema cultural. “Todos têm alguém na família ou um amigo que adora indicar um antibiótico para um simples resfriado”.

Na sexta-feira (11 de julho), o dr. Rodinei Vieira Veloso ministrou a palestra Farmacovigilância e o Programa Farmácias Notificadoras. Para evidenciar a importância do tema, destacou a competência atribuída a esses profissionais na área. “A RDC 44/09, no artigo 67, determina que o profissional de farmácia deve contribuir com a farmacovigilância por meio de notificação de ocorrências ou suspeita de evento adverso ou questões técnicas”.

O cenário atual é de pouca participação de farmacêuticos nas pesquisas e levantamentos na área. Para o palestrante, é necessária uma mudança. “Nós farmacêuticos temos contato com o paciente na pós-comercialização, o que nos dá condições suficientes para contribuir com a farmacovigilância. Precisamos nos conscientizar disso”.

Outro quesito fundamental para essa transformação é o entendimento que se tem da farmácia e da profissão. “Temos de ver esse estabelecimento não como um ponto comercial. E também precisamos mudar a forma como nos enxergamos: somos mais que profissionais de medicamento. Somos profissionais de saúde. Essa consciência é imprescindível para que realizemos a farmacovigilância.” Um exemplo concreto dessa postura é o programa Farmácias Notificadoras, cujo pioneirismo no Brasil é de São Paulo.

O conhecimento em Farmácia tem muito a contribuir à farmacovigilância. De acordo com dr. Rodinei, se um fármaco não fizer efeito, um profissional da área é capacitado para dizer se o problema ocorreu por uma interação medicamentosa ou um erro de prescrição, por exemplo, não atribuindo essa falha necessariamente a características de uma substância.

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