Nesta semana, o grupo se reuniu com representantes do Centro de Vigilância Epidemiológica para discutir alguns aspectos e levar sugestões. Uma dúvida apontada foi como está sendo a distribuição para Unidades Básicas de Saúde e outros postos, tendo em vista que, no Estado de São Paulo, cerca de 85% do serviço público não possuem farmacêuticos para realizar a correta dispensação e orientação sobre uso adequado do medicamento.
Outro aspecto abordado foi o armazenamento e transporte do medicamento, já que é fotossensível, ou seja, em hipótese alguma pode ser estocado sob a incidência de luz. Além disso, as oscilações de temperatura e umidade nas diversas regiões do Estado interferem diretamente na eficácia e segurança do fármaco.
Uma das ações do grupo é criar o quanto antes uma cartilha com esclarecimentos aos farmacêuticos, como o que fazer no caso de crianças infectadas, por exemplo. Outro questionamento é em relação à vacina, quem será o público-alvo, se os idosos serão vacinados, apesar de não estarem entre a maioria dos óbitos.
Ações do CRF-SP durante a pandemia
Como órgão que representa cerca de 38 mil farmacêuticos no Estado, o CRF-SP trabalha ativamente para contribuir com o controle do vírus da gripe A. Entre as principais ações que já aconteceram estão a realização de um grande seminário para orientar os farmacêuticos, a criação de canal de comunicação com notícias atualizadas no portal do CRF-SP, questionamentos por meio de ofícios aos governos federal, estadual e municipal, a estruturação de um grupo de trabalho, além de palestras em todo interior do Estado e matérias na imprensa com orientações à população.