Revista do Farmacêutico 113 - Curtas e Boas

rf108_cabecalho

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 113 - SET-OUT / 2013

Revista 113 setinha Curtas e Boas


Gel de glicose ajuda a proteger prematuros de danos no cérebro

Foto: Boost/Latinstock

Pesquisadores da Nova Zelândia testaram em 242 bebês que estavam sob cuidados uma terapia que utiliza uma dose de açúcar em forma de gel. Com base nos resultados, eles sugeriram que a medida fosse adotada como tratamento de primeira linha. O estudo foi divulgado na publicação científica The Lancet.

Esse gel de glicose, quando esfregado na parte de dentro da bochecha, pode ser uma forma barata e eficaz de proteger bebês prematuros de desenvolver danos no cérebro, dizem os especialistas.

Um em cada dez bebês nascidos antes do tempo são afetados por um nível baixo de açúcar (hipoglicemia), que, se não for tratado, pode causar danos permanentes.

O tratamento com gel de glicose custa um pouco mais de R$ 3,50 por bebê e é mais fácil de administrar do que a glicose por terapia intravenosa, disseram os cientistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.  O tratamento atual envolve alimentações suplementares e exames de sangue regulares para medir os níveis de açúcar.


Fonte: BBC http://portal.crfsp.org.br/e/13158/

 

Estudo liga consumo de antidepressivos a risco de diabetesFoto: Moodboard RF/Latinstock

 Uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton analisou diversos estudos médicos e disse ter encontrado sinais de que pessoas que tomam antidepressivos têm um risco considerável de contrair diabetes do tipo 2. Eles deixaram claro que essa ligação não é necessariamente de causa e efeito.

A hipótese sugerida por eles é de que pessoas que tomam este tipo de medicamento costumam ganhar peso, e esse seria o fator ligado ao diabetes. Outra possibilidade é de que os antidepressivos tenham algum tipo de interferência no nível de açúcar no sangue.

As conclusões foram publicadas na revista científica Diabetes Care.

Eles analisaram 22 estudos que envolvem milhares de pacientes usuários de antidepressivos. Entretanto ainda é preciso realizar mais pesquisas para estabelecer uma conexão mais sólida entre a doença e o tipo de medicamento.

Os pesquisadores recomendam que médicos fiquem atentos para indícios de diabetes em pacientes que começam a tomar antidepressivos. Os farmacêuticos também podem contribuir com essa avaliação.

Fonte: BBC http://portal.crfsp.org.br/e/26184/

 

Pesquisadores testam spray contra ejaculação precoce

Foto: Juice Images/LatinstockCientistas britânicos trabalham em um medicamento que promete combater a ejaculação precoce. O anúncio foi feito na publicação Swns.com por um dos pesquisadores que também trabalhou na criação do Viagra® e agora desenvolve um spray, capaz de permitir que a relação sexual dure mais. Os ensaios clínicos indicam um bom resultado em 85% dos casos, retardando em até seis minutos o momento da ejaculação.

Durante os testes, o spray Tempe levou cinco minutos para começar a fazer efeito, e sua ação perdurou por até duas horas. Estimativas indicam que a ejaculação precoce afete pelo menos um em cada quatro homens, podendo destruir relacionamentos.

Os testes clínicos foram feitos com 300 homens. Cerca de 90% deles foram capazes de retardar a ejaculação por mais de um minuto e 74%, por mais de dois minutos. O percentual de participantes que relataram ter orgasmo de boa a ótima qualidade subiu de 20%, antes da adoção do medicamento, para 62%. Enquanto isso, o grupo de controle, que também recebeu sprays, mas com conteúdo inócuo, aumentou o tempo da relação por apenas 40 segundos.

Os pesquisadores esperam que o novo spray seja aprovado pelas autoridades europeias nas próximas semanas. Assim, o tratamento poderá estar no mercado a partir de 2014.

Fonte: O Globo http://portal.crfsp.org.br/e/85500/

 

Tratamento bloqueia mutação que causa maioria dos casos de nanismoFoto: Image Source/Latinstock

Pesquisadores franceses desenvolveram uma nova forma de terapia que pode eliminar o problema de crescimento ocasionado pela acodronplasia, uma mutação genética que é a principal causa de nanismo. Durante três semanas, eles injetaram uma forma solúvel de uma proteína alterada em camundongos recém-nascidos que tinham a mutação que os faria crescerem como anões.

As injeções conseguiram bloquear o efeito da mutação. Os roedores, após o tratamento, apresentaram estatura normal e diminuição significativa na mortalidade e em complicações associadas, sem qualquer evidência de toxicidade, informa o estudo do Centro Mediterrâneo para Medicina Molecular, em artigo na Science Translational Medicine.

Segundo os autores, os resultados sugerem que o método pode ser um potencial tratamento para crianças, que ainda estão em fase de crescimento, e são portadoras de acodronplasia.


Fonte:G1 http://portal.crfsp.org.br/e/15950/

 

 

setinha  Voltar ao Sumário

setinha  Acesse aqui as edições anteriores ou faça download da Revista do Farmacêutico

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.