Em entrevista ao programa Hoje em Dia, presidente do CRF-SP alerta sobre o risco do uso off label de medicamentos


Em entrevista ao programa Hoje em Dia, presidente do CRF-SP alerta sobre o risco do uso off label de medicamentos  Em entrevista ao programa Hoje em Dia, presidente do CRF-SP alerta sobre o risco do uso off label de medicamentos São Paulo, 18 de setembro de 2012 

O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, concedeu entrevista ao programa Hoje em Dia, da Rede Record, da última quinta-feira (13) sobre o risco do uso off label de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas, como a diabetes, depressão e a epilepsia, usados para emagrecer.

Dr. Pedro Menegasso afirmou que o uso incorreto deste tipo de medicamento pode causar danos graves para a saúde. “É um costume errado de a farmácia tratar o medicamento, muitas vezes, como uma simples mercadoria. A necessidade da receita médica indica que só o médico pode saber se aquele produto apresenta um risco aceitável para aquela pessoa no efeito que é desejado”.

Para o presidente do CRF-SP quem vende medicamento de tarja vermelha sem verificar a receita coloca em risco a vida do paciente. “Quem vende está em busca de obter mais volume de vendas, burla a legislação, submete a população a risco e comete uma infração sanitária”, ressaltou.

 

Alerta do CRF-SP

A preocupação em reforçar junto aos profissionais a importância de fazer valer a exigência do receituário para a venda de medicamentos tarjados foi recentemente manifestada pelo CRF-SP, ao enviar, em junho passado, uma circular a todos os farmacêuticos paulistas alertando que o responsável técnico por uma farmácia e/ou drogaria responde por todos os atos técnicos praticados no estabelecimento, devendo zelar pelo cumprimento das normas sanitárias e profissionais que regulamentam essa atividade.

A circular enviada pelo CRF-SP também alerta para o fato de que o farmacêutico, no exercício da profissão, não pode estar sujeito à pressão ou ser obrigado a cumprir metas de vendas de medicamentos, já que a dispensação é um ato técnico, e a escolha do medicamento não pode, em nenhuma hipótese, estar associada a qualquer tipo de interesse ou vantagem financeira. 

 

Clique aqui para assistir à reportagem na íntegra


Clique aqui para ler na íntegra o documento enviado pelo CRF-SP aos farmacêuticos paulistas sobre a importância no cumprimento às normas sanitárias e éticas

 

Mônica Neri

Assessoria de Comunicação CRF-SP


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