Deputados reforçam posicionamento do CRF-SP contra proibição a esses medicamentosDeputados reforçam posicionamento do CRF-SP contra proibição a esses medicamentos

São Paulo, 6 de abril de 2011.

Aconteceu na terça-feira (05/04), em Brasília, mais uma discussão sobre uma possível proibição dos anorexígenos no país. O assunto foi debatido durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

Novamente os representantes das classes médica, farmacêutica e parlamentares presentes voltaram a criticar a posição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que em fevereiro deste ano tornou pública sua intenção de proibir o uso de medicamentos anorexígenos no país, alegando que há estudos que os associam a doenças cardiovasculares e a distúrbios comportamentais.

O posicionamento contrário ganhou o reforço de grande parte dos deputados presentes na audiência, que decidiram formar uma subcomissão para discutir o tema. O assunto já havia sido discutido em audiência pública realizada pela própria Anvisa.

Contrários aos argumentos, médicos e farmacêuticos defendem uma maior fiscalização da prescrição e da dispensação de medicamentos emagrecedores em lugar da proibição, tendo em vista que o uso das substâncias de forma correta proporciona benefícios aos pacientes obesos.

O maior problema em proibir essa classe de fármacos está em remover a única possibilidade de tratamento medicamentoso de uma doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um crescente problema de saúde pública”, argumenta dr. Pedro Menegasso, diretor-tesoureiro do CRF-SP.

Segundo a deputada dra. Alice Portugal, que também é farmacêutica, é preciso discutir mecanismos seguros desde a prescrição até a dispensação desses medicamentos; os efeitos colaterais são largamente conhecidos, mas se os medicamentos forem retirados abruptamente de cirulação, o mercado paralelo, ilegal, fará de todo paciente um contraventor.

Participaram da audiência pública na Câmara dos Deputados, os representantes da Anvisa, da Sociedade Brasileira de Metabologia, da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, e do Conselho Federal de Medicina. O CRF-SP também levou representantes à audiência para acompanhar as discussões. Estiveram presentes dr. Pedro Menegasso, diretor-tesoureiro do CRF-SP e dra. Priscila Dejuste, conselheira e coordenadora do grupo Farmácia Estabelecimento de Saúde.

Confira aqui o posicionamento oficial do CRF-SP e Cremesp sobre o assunto.


Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP


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