Laboratório que produz a finasterida questiona metodologia utilizada no estudo da universidade norte-americanaLaboratório que produz a finasterida questiona metodologia utilizada no estudo da universidade norte-americanaSão Paulo, 6 de abril de 2011.

Um estudo da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e publicado no Journal of Sexual Medicine, concluiu que a finasterida (medicamento indicado para o tratamento da calvície) pode reduzir a libido e causar impotência mesmo após a suspensão do uso.

Durante a pesquisa foram avaliados 71 homens entre 21 e 46 anos que faziam uso do medicamento e que relatavam essas reações. Um quinto dos pesquisados tiveram quadro de impotência e perda da libido por até seis anos após o uso.

No Brasil, assim como nos Estados Unidos, a bula da finasterida menciona a diminuição da libido e a impotência como efeitos colaterais, mas informa que "esses efeitos desapareceram nos homens que descontinuaram a terapia e em muitos que mantiveram".

Em reportagem publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo, a Merck Sharp & Dohme, que produz o Propecia® (à base de finasterida), contestou a metodologia do estudo, considerando-a limitada já que “os pacientes foram contatados por telefone e não passaram por avaliações clínicas que comprovassem a ligação entre as disfunções sexuais e o uso da finasterida”.{module CB Login}

 

Renata Gonçalez

 

 

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