São Paulo, 8 de fevereiro de 2011.


Dengue pode provocar prejuízos de até 2 bilhões de dólares, segundo estudoDengue pode provocar prejuízos de até 2 bilhões de dólares, segundo estudoEstudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brandeis e publicado no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, revela que os prejuízos decorrentes da dengue podem chegar a 2 bilhões de dólares por ano nas Américas. O valor supera a perda gerada por outras doenças virais, como o HPV (vírus do papiloma humano, sexualmente transmissível) e o rotavírus, responsável por diarreias graves e que aparece como uma das principais causas da mortalidade infantil no mundo.

A doença causada pela picada do mosquito Aedes aegypti tem se expandido e de acordo com estimativas do grupo de estudo, 60% dos prejuízos causados pela dengue são resultado de custos indiretos - as perdas de produtividade que afetam principalmente as famílias e os gastos do governo. Os custos diretos incluem a assistência ambulatorial e hospitalar.

Os pesquisadores acreditam que entender o impacto econômico da dengue é uma importante ferramenta para a formulação de políticas que ajudem no combate e no controle da doença. A dengue é classificada pela Organização Mundial de Saúde como "doença tropical negligenciada", o que significa a prevalência em áreas tropicais, mas que não recebe atenção devida no que diz respeito à prevenção.

Neste contexto, a necessidade de orientação aparece como um dos principais fatores para evitar que a doença se alastre. Para isso, o farmacêutico, como profissional de saúde deve informar a população sobre medidas preventivas, identificação de sintomas, tipos de medicamentos que devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, como o ácido acetilsalicílico e muito mais.

Empenho do CRF-SP

O CRF-SP está engajado no combate à dengue e trabalhando para que o farmacêutico seja um agente multiplicador de informações para conter a doença. Desde 2007, o CRF-SP integra o Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue da Secretaria Estadual de Saúde. No interior, o Conselho também possui representantes nos Comitês Regionais.

O farmacêutico pode acessar neste portal um folder com todas as dicas e informações necessárias para evitar a proliferação do mosquito. Clique aqui para acessá-lo.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP com informações do jornal O Estado de S. Paulo

 

 

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