São Paulo, 28 de janeiro de 2011.
Após testes pré-clínicos em camundongos, cientistas americanos do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas (EUA) sugeriram a desativação de um hormônio para tratar diabetes tipo 1.
Os roedores foram alterados geneticamente para que produzissem quantidades menores de glucagon, substância responsável por impedir que os níveis de glicose fiquem muito baixos. No caso dos pacientes com diabetes, essa ação do glucagon faz os níveis de glicemia aumentarem muito.
Em pessoas saudáveis esse efeito é compensado pela ação da insulina, responsável por permitir que o açúcar seja absorvido pelas células do corpo. Dentro delas, a glicose pode ser imediatamente aproveitada para gerar energia ou armazenada. Mas para os pacientes com diabetes tipo 1, a produção de insulina não existe ou é seriamente comprometida.
Os resultados obtidos com os camundongos apontam que, caso os níveis de glucagon consigam ser controlados, a aplicação de insulina se torna pouco relevante, já que os níveis de glicemia estariam normais.
Farmacêutico especializado
Desde a descoberta da doença, em 1922, o tratamento da doença é realizado por meio de injeções de insulina. Para que esse paciente tenha o acompanhamento especializado de um profissional de saúde, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, CRF-SP, oferece um curso de oito horas voltado aos farmacêuticos de todo o Estado em que são abordadas as principais técnicas para aferição de glicose, além de identificação de sintomas, acompanhamento do tratamento, monitorização glicêmica, alertas sobre fatores de risco, entre outros.
A Resolução RDC 44/09 regulamentou a prestação de serviços, entre eles a aferição da glicemia capilar, nas farmácias e drogarias, desde que autorizadas para a prática pela vigilância sanitária. Esses estabelecimentos são acessíveis ao paciente com diabetes e o farmacêutico o profissional adequado para fornecer orientação e cuidados necessários.
Acompanhe a programação de cursos neste portal e seja um farmacêutico especializado para lidar com um paciente com diabetes.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
(com informações do Portal G1)
