São Paulo, 27 de janeiro de 2011.


Em 2011, o valor do mercado farmacêutico em todo o mundo deverá atingir os 880 milhões de dólares, um crescimento entre 5% e 7%, de acordo com a consultoria IMS Health. Os investimentos nos países que fazem parte do BRIC (sigla com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, que, de acordo com projeções, apresentarão maiores taxas de crescimento econômico até 2050) representam 13% da demanda global. Neste grupo, o Brasil é o segundo país em que o mercado de fármacos mais cresce.

Alguns fatores contribuem para a expansão gradativa do mercado farmacêutico brasileiro como as perspectivas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a ampliação do poder de compra, a eficiência na distribuição de renda (ascensão das classes C e D), a crescente participação dos medicamentos genéricos, o alto volume comercializado e a maior diversificação de produtos.

No que se refere à área de insumos, a indústria farmacêutica brasileira deverá diminuir sua dependência de matéria-prima importada da União Européia, China e Índia. Para atender à demanda local, que aumentará com a queda de patentes até 2015, laboratórios públicos e privados, em parceria com o governo federal, passarão a produzir insumos para a indústria a partir de 2011.

Presidente do CRF-SP reitera ascensão brasileira

Durante o evento que marcou as comemorações pelo dia do farmacêutico (20 de janeiro), dra. Raquel Rizzi, presidente do CRF-SP, concedeu entrevista para uma série de veículos de imprensa, entre eles o portal especializado em saúde, Saúde Business. A presidente destacou que o Brasil é um mercado promissor e ano a ano tem se empenhado em implementar novas tecnologias, além do país ser um celeiro de pesquisas.

Outra ênfase da entrevista foi o acesso aos medicamentos pela população brasileira. Cerca de 20% das pessoas ainda não têm nenhum acesso. Na Inglaterra, 93% do gasto com saúde é financiado pelo Estado. No Brasil, são somente 44%, abaixo dos percentuais aplicados pelos Bric e Mercosul, o que representa 13% do orçamento do Ministério da Saúde.

O país tem apresentado um aumento expressivo da demanda industrial, seja em medicamentos ou equipamentos e produtos para a saúde. “É importante que o Brasil produza medicamentos mais eficazes para as doenças e menos agressivos ao organismo como um todo. É o medicamento certo para a pessoa certa na dose certa e sem efeito colateral”, reafirmou dra. Raquel.
 
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Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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