Novo sistema mantém medicamento no lugar do intestino onde ocorre a máxima absorçãoNovo sistema mantém medicamento no lugar do intestino onde ocorre a máxima absorção

São Paulo, 19 de janeiro de 2011.

Muitas pessoas ao tomar um medicamento por via oral podem correr o risco dele não ser absorvido no local ideal do trato gastrointestinal, o que pode prejudicar a distribuição pela corrente sanguínea. Esse problema pode chegar ao fim graças a um novo sistema de cápsula magnética, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Brown, em Rhode Island (EUA), e que mantém o medicamento no lugar do intestino onde ocorre a máxima absorção.

De acordo com os pesquisadores, com essa tecnologia, será possível descobrir onde o medicamento está localizado, colher algumas amostras de sangue e saber exatamente se a cápsula nessa região aumenta a biodisponibilidade no organismo. A descoberta, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, consiste em cápsulas de gelatina convencional que contêm um ímã minúsculo e um ímã externo capaz de sentir a força entre ele e o medicamento e variar essa potência, quando necessário, para mantê-lo no lugar. O ímã externo percebe a posição do medicamento, o que pôde ser comprovado por raios X em órgãos de ratos, já que a cápsula fica escura no exame.

As pesquisas até o momento foram realizadas em ratos. Uma das grandes preocupações é o controle das forças exercidas sobre o medicamento, a fim de evitar danos aos tecidos.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP

(com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

 

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