Alguns veículos de comunicação têm procurado o CRF-SP trazendo a preocupação da sociedade com a falsificação de medicamentos. Em entrevista concedida à Rede Globo, na edição de terça-feira (6 de julho) do Jornal Nacional, dr. Pedro Menegasso, diretor-tesoureiro do CRF-SP, enfatizou sobre os itens de segurança observados para evitar a compra de medicamentos falsificados, como o número do lote em conformidade com o blister, o lacre, a chamada “raspadinha”, nome do farmacêutico responsável e registro do produto no Ministério da Saúde, além da presença e orientação do farmacêutico que por si só é a principal garantia.

Dr. Pedro destacou que é fundamental a população buscar um estabelecimento regular perante o CRF-SP, ou seja, com Certidão de Regularidade que atesta a assistência farmacêutica integral, além da Autorização de Funcionamento da Vigilância Sanitária, documentos que devem estar em locais visíveis ao público. Além disso, sempre pedir a nota fiscal.

O farmacêutico deve estar à disposição da população em caso de dúvida sobre qualquer medicamento. O paciente deve estar ciente a respeito de todos os itens de segurança que garantem a qualidade do medicamento adquirido. É um direito, previsto por lei, contar com a assistência farmacêutica”, destacou dr. Pedro.

A compra de medicamentos pela internet também é um problema. De acordo com a RDC 44/09, o comércio pela internet só pode ser realizado por um estabelecimento aberto ao público e que ofereça o serviço online como alternativa. “As ofertas de medicamentos são inúmeras na internet, basta procurar nos sites de busca. No entanto, o estabelecimento deve existir e ser aberto ao público, caso contrário, não há garantia da procedência dos produtos”.

 

Dr. Pedro Menegasso concedeu entrevista ao Jornal NacionalDr. Pedro Menegasso concedeu entrevista ao Jornal Nacional

 

Algumas dicas são fundamentais para a identificação de um medicamento falso. “Nem sempre o baixo preço significa alguma irregularidade, no entanto, é preciso atenção para descontos muito fora do comum. Essa segurança apenas o farmacêutico pode dar”. Ele destaca também que a substituição do medicamento referência pelo genérico só pode ser realizada pelo farmacêutico.

Itens fundamentais que devem ser verificados na embalagem:

• Se o nome do produto está legível e bem impresso;
• Se não há rasgos, rasura ou alguma informação que tenha sido apagada;
• Se constam a data de validade do produto e o número do registro no Ministério da Saúde;
• Se o número do lote impresso na embalagem é o mesmo do frasco ou cartela interna;
• Se constam o nome do farmacêutico responsável e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia;
• Verifique se a bula é original e não uma fotocópia;
• Se o consumidor já faz uso do medicamento, deve verificar sempre:

- Se há mudança na embalagem externa, como cor, formato, tamanho das letras;

- Se há alteração de sabor, cor e forma do produto;

- Caso a aplicação da injeção seja feita na própria farmácia, compre primeiro o medicamento, verifique todos os itens acima relacionados e só então peça para fazer a aplicação.

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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