Os temas tratados pelos palestrantes percorreram toda a função dos estabelecimentos participantes do programa, bem como a atuação do profissional nas farmácias e drogarias, no controle e na orientação dos pacientes. Assuntos sobre farmacovigilância, como reações adversas, desvios de qualidade, interações medicamentosas e os exercícios práticos da notificação, foram tratados em palestras ao longo da programação que durou até o fim do dia.

Um dos assuntos que mais gerou repercussão entre farmacêuticos presentes foi a postura do profissional que participa do Programa. Na palestra “O Farmacêutico e a Farmácia Notificadora”, ministrada pelo dr. Rodinei Veloso, conselheiro do CRF-SP, foram discutidas a responsabilidade, as leis e as penalidades para os profissionais que se submetem a irregularidades na farmácia ou descumprem a legislação do setor.

 

 

O palestrante dr. Rodinei VelosoO palestrante dr. Rodinei Veloso

 

Temos que saber sobre nossas responsabilidades numa farmácia notificadora. Os pacientes têm o direito de serem orientados quando um medicamento não é adequado, e esclarecidos quanto à importância de dar continuidade ao tratamento, relatando sempre que alguma reação adversa for observada”, enfatizou dr. Rodinei. O conselheiro também mostrou fotos de medicamentos irregulares em apreensões da Anvisa, o que evidencia a falta de atenção dos profissionais nas farmácias: “Deve ficar claro para o farmacêutico responsável de um estabelecimento notificador, a importância de orientar o paciente e não se envolver em irregularidades”, explicou.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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