Na abertura do painel, o diretor-presidente Anvisa, dr. Dirceu Raposo de Mello, destacou o papel da farmácia na orientação do cidadão para o uso correto de medicamentos. Para ele é preciso corrigir distorções que ainda persistem.

Ao falar sobre a evolução do modelo de assistência farmacêutica no país, o chefe da Unidade Técnica de Regulação da Anvisa, Gustavo Trindade, lembrou como a industrialização influenciou a transformação dos antigos estabelecimentos farmacêuticos (as chamadas boticas)  de produtores de medicamentos em dispensadores, alavancando o caráter comercial, que consigo trouxe alguns desvios.

Gustavo Trindade falou também sobre a importância de se ter bons regulamentos, garantindo, por exemplo, a presença do responsável técnico, a fim de diminuir a vulnerabilidade do consumidor que, por falta de informação adequada, muitas vezes não se sente apto a fazer as escolhas. Mas ponderou: “não adianta o país possuir boas regras e as melhores práticas de produção se o consumo também não tiver práticas adequadas”.

Os riscos associados ao consumo de medicamentos isentos de prescrição médica, os aspectos técnicos da regulação sanitária de medicamentos no Brasil e os direitos do consumidor também foram abordados pelos especialistas que participaram do encontro.

 

Renata Gonçalez, com informações da Anvisa

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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