Eles analisaram questionários preenchidos por cerca de 20 mil pessoas, entre homens e mulheres de 40 a 79 anos, ao longo de 11 anos. Um total de 599 teve derrame nesse período. Os pesquisadores deram pontos para cada "comportamento saudável" que cada participante adotava e verificaram a pontuação daqueles que sofreram um derrame.

Entre as atitudes positivas estavam não fumar, beber dentro do limite recomendado pelas autoridades sanitárias britânicas, consumir até cinco porções de frutas e verduras por dia e ser fisicamente ativo.

Segundo o estudo, os que não marcaram nenhum ponto apresentaram uma probabilidade 2,3 vezes maior de sofrer um derrame do que os que alcançaram quatro pontos.

Para cada ponto a menos, havia um aumento da probabilidade de derrame. As pessoas que tiveram dois pontos apresentaram uma probabilidade 1,58 vezes maior de sofrer um derrame, em relação aos que marcaram quatro pontos. Os que tiveram só um ponto tinham uma probabilidade 2,18 vezes maior.

Os autores do estudo admitiram que ele tem algumas limitações, mas sugerem que os resultados podem dar alguma sustentação à ideia de que pequenas diferenças no estilo de vida podem ter um impacto substancial no risco de derrame.

Pesquisas anteriores já haviam associado um estilo de vida pouco saudável ao desenvolvimento de doenças cardíacas. A relação entre estilo de vida e derrame ainda é pouco explorada pelos cientistas.

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