A intenção da Anvisa é investigar eventuais problemas decorrentes da interação de medicamentos, além de efeitos colaterais, falta de eficácia e possíveis intoxicações.

Atualmente, as notificações de casos suspeitos de efeitos adversos a medicamentos são feitas por vários meios aos Centros de Vigilância Sanitária (CVS) e à Anvisa

O projeto Farmácias Notificadoras realizado no Estado de São Paulo, através da parceria CRF-SP/CVS/Anvisa, foi iniciado em 2005 e é pioneiro em todo o Brasil. Reúne atualmente 1.100 farmacêuticos capacitados e 500 estabelecimentos notificadores.

A nova resolução prevê punição para as empresas que descumprirem a recomendação da Anvisa. O prazo para adequação às novas regras é de um ano, a contar a partir do dia 10 de fevereiro. A Anvisa também implantará uma estrutura para acompanhar as atividades, o que inclui a criação de um sistema para receber as informações repassadas pela indústria farmacêutica.

Uma das exigências que consta na nova RDC é o envio de um relatório periódico com informações básicas sobre os medicamentos, elaborado a partir de dados encaminhados aos serviços de atendimento ao consumidor, relatos de médicos ou representantes que fazem propaganda em clínicas.

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