Anvisa autoriza uso emergencial das vacinas do Butatan e da Fiocruz. Vacinação começa no Estado de SP

 

São Paulo, 18 de janeiro de 2021

Dia histórico e muito comemorado pelos brasileiros. Ontem, 17/1, a Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, por unanimidade, a autorização temporária do uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz.

No mesmo dia já ocorreu a primeira vacinação, fora das pesquisas clínicas, no país. A escolhida a receber a primeira dose foi a enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Mônica Calazans, de 54 anos, que recebeu a CoronaVac.

Além dela, mais 111 pessoas receberam a vacina já no domingo.

A vacinação no Estado de São Paulo segue com seu calendário nessa segunda-feira, 18/1. Primeiramente a vacina ocorrerá em profissionais de saúde em seis hospitais de referência: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

Em seguida, as vacinas e insumos serão enviados para as prefeituras do estado, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia.

Sobre a autorização, a Anvisa condicionou a CoronaVac à assinatura de um Termo de Compromisso que determina que até 28/2, seja realizada e apresentada à Anvisa a complementação dos estudos de imunogenicidade, conforme aprovado no desenho de estudo clínico fase III da vacina.

Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan devem dar continuidade aos estudos e à geração de dados para permitir o registro sanitário na Agência. Da mesma forma, ambos precisam manter o monitoramento da segurança das vacinas, fundamental para garantir que os benefícios continuem a superar os riscos para as pessoas que recebem vacinas contra Covid-19.

O procedimento de autorização de uso emergencial avalia a adequação das candidatas a vacinas contra Covid-19 para a utilização durante a atual emergência em saúde pública, de modo a minimizar, o mais rápido possível, os impactos da pandemia. É importante ressaltar que as autorizações temporárias para uso emergencial não são permissões para a introdução no mercado para fins de comercialização, distribuição e uso. Ou seja, não foi concedido ainda o registro sanitário.

A diretoria do CRF-SP parabeniza os diretores da Anvisa pela decisão adotada de forma técnica e científica: “Mais uma vez os Farmacêuticos contribuíram de forma determinante para a saúde. Agradecemos, em especial, à Dra. Meiruze Souza Freitas, diretora da Agência, que relatou o processo para uso emergencial da vacina, ao Dr. Gustavo Mendes Lima, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, ao Dr. Fabrício Carneiro de Oliveira, coordenador de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos, e à Dra. Suzie Marie Teixeira Gomes, gerente-geral de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária”.

 

Departamento de Comunicação CRF-SP (Fonte: Ascom/Anvisa e Governo do Estado de SP)

CLIQUE AQUI PARA CONSULTAR OUTRAS NOTÍCIAS 

Fique atualizado sobre capacitações e informativos importantes do CRF-SP. Participe do grupo de WhatsApp e mantenha-se informado:

https://chat.whatsapp.com/KG09Ci7QDtqBnGrL00gFTX

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.