A revelação foi feita recentemente em artigo publicado na revista científica Therapeutics and Clinical Risk Management. A publicação destaca os riscos associados a esse tipo de antiinflamatório. O maior deles seria o aumento de três a cinco vezes na incidência de complicações de úlcera péptica.
O artigo ressalta que os efeitos adversos mais comuns, podendo ocorrer em até 40% dos pacientes que utilizam antiinflamatórios asteróides, são: náusea, refluxo, dispepsia e dores abdominais. Já os efeitos mais incomuns são perfuração, obstrução e hemorragia.
Por causa dessas complicações, os pesquisadores recomendam que, antes de o paciente iniciar o uso desses medicamentos, deve submeter-se a uma avaliação cuidadosa dos fatores de risco para sangramentos e outros sintomas gastrointestinais. Pacientes que forem considerados em risco devem receber uma terapia com medicamentos anti-secretores para minimizar o risco de complicações no intestino e no estômago.