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Comissão do CRF-SP apoia mobilização para reajuste da tabela SUS

Comissão do CRF-SP apoia mobilização para reajuste da tabela SUSComissão do CRF-SP apoia mobilização para reajuste da tabela SUSSão Paulo, 15 de julho de 2014.

Profissionais, sindicatos e entidades do setor de análises clínicas encontraram-se durante o 41º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC), realizado no período de 1° a 4 de junho, em Porto Alegre (RS), para reivindicar reajustes na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para exames para laboratórios conveniados.

O mobilização ganhou o nome de Movimento Reajuste SUS para Análises Clínicas e chamou a atenção sobre a necessidade de aumento dos preços pagos para os serviços prestados pelos laboratórios. Os valores estão congelados há 20 anos e a defasagem da tabela impõe déficit em mais de dois mil procedimentos de exames laboratoriais.

O grupo busca a adequação dos valores do setor, melhorar as condições de trabalho e alertar para o número alarmante de pequenos laboratórios que, por não conseguirem cobrir os custos de atendimento, ficam impossibilitados de operar ou são incorporados por grandes redes.

A Comissão Assessora de Análises Clínicas do CRF-SP também apoia as ações do movimento. “A decisão foi a de continuar exercendo pressão por meio da mídia, contato com parlamentares e mobilização das entidades de classe”, disse o vice-presidente da comissão, dr. João Batista Martins, ao comentar o posicionamento do grupo.

Para o farmacêutico, no entanto, a pressão não deve considerar a paralisação do setor. “É tudo que os grandes grupos querem. Uma paralisação fortaleceria os grandes grupos, que chamariam para si a responsabilidade de realizar os exames dos paralisados, pois, o seu custo operacional é bem menor pelos grandes volumes de exames que realizam”, disse Martins.

Em média, por exame, cada laboratório recebe o equivalente a R$ 4,40. O repasse para exames de dosagem de glicose no sangue, um dos mais importantes para diagnósticos médicos, é de R$ 1,85, enquanto laboratórios particulares cobram R$ 15. O valor não é o suficiente para custear os gastos com materiais básicos, como seringa descartável, álcool, algodão, curativo, funcionários e toda a estrutura para atendimento e realização dos exames.

Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
(Com informações do portal SBAC)

 

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